Atividade
Sobre o Vídeo de Alejandra Bertolaccini
1- Quais os
elementos presentes no hipertexto que não eram encontrados no texto?
O hipertexto nos possibilita navegar por
vários textos ao mesmo tempo, temos a opção de ir e vir dentro de uma mesma
pesquisa, o texto não se apresenta de forma linear e nos permite ir por vários
caminhos.
Enquanto que
num texto comum seguimos uma leitura sequenciada, com início, meio e fim. Não
temos esse leque de possibilidades que o hipertexto nos proporciona.
2- Em que
tais elementos mudam os processos de leitura e de escrita?
Há muito se fala que ler é viajar no
tempo, hoje mais do que nunca esse ditado é uma realidade, pois temos na era da
tecnologia, o hipertexto, que nos mostra outra forma de organização da leitura,
cheio de informações adicionais que o texto linear não apresenta. Apesar dos
livros terem uma organização eles não permitem que tenhamos a rapidez e a
variável de informações que o hipertexto nos proporciona.
No hipertexto a leitura terá o estilo de
quem a faz, cada um terá seu modo único de pensar a pesquisa, ele permite uma
dinamicidade, abre novos horizontes na leitura interferindo também no modo de
escrita das pessoas.
Porém observamos que muitos sites são
confusos e mal elaborados e ao invés de ajudarem atrapalham o usuário em sua
busca. É importante que o site apresente uma certa organização, os autores tem
que pensar em quem não tem tanta habilidade em navegar, e em quem visita o site
pela primeira vez. Não falo em páginas simplórias e sem atrativos, mas em sites
que a leitura seja prazerosa e criativa.
3- Como
essas mudanças afetam o modo de ensinarmos e aprendermos?
Dinamicidade é a palavra para definir a
pergunta. O hipertexto nos mostra que as informações chegam interligadas e com
muito dinamismo, e o professor tem que acompanhar tudo isso. Não é tarefa
fácil! Temos que ensinar, ao mesmo tempo que aprendemos, pois a maioria dos
professores não estão acostumados a usar o computador. Ainda estamos na era da
inclusão digital, a educação caminha, nessa área, a passos lentos, embora as
cobranças relacionadas as competências em trabalhar com a máquina sejam grandes,
assim também como as exigências em técnicas contemporâneas na educação, os
professores ainda não estão aptos para lidar com as novas tecnologias. Muitas
vezes aprende a usar a máquina informalmente por si só e talvez não use de
forma adequada, aproveitando todos os recursos que ela pode oferecer para
facilitar a sua prática.
O trecho a seguir foi retirado de um site
que fala sobre intertextualidade e educação.
Lina Morgado (1998), em um estudo intitulado "O lugar do hipertexto na aprendizagem:
alguns princípios para a sua concepção", cuja abordagem tem como suporte teórico teorias
psicológicas da aprendizagem, faz algumas considerações interessantes sobre
as vantagens da aprendizagem através dos sistemas de hipertexto
contrapondo-as à possibilidade, segundo alguns, de estarmos diante de mais
um meio de acesso à informação, entre muitos.
Verifica, entre os autores que abordam o tema, duas
vertentes: autores que o definem como um sistema de aprendizagem em que
algum tipo de aprendizagem ocorre da utilização de um sistema de informação
e autores que o definem como sistema de ensino, ligado a contextos formais
e tarefas orientadas para objetivos.
Encontra, ainda, diferentes perspectivas: aprendizagem
por descoberta em que, em uma rede de conhecimentos interligados, o usuário
aprenderá explorando e descobrindo no espaço de informações, de modo
incidental e pela experiência pessoal; aprendizagem associativa em que o
usuário, informalmente, e por fatores motivacionais, realiza algum tipo de
aprendizagem; aprendizagem implícita em oposição à aprendizagem explícita.
Há, porém, um certo consenso no sentido de que o
hipertexto possibilita um alto grau de autonomia e que contribui para que
se expressem estratégias individuais de aprendizagem, sendo o sujeito responsável
pelo processo.
Alguns autores adiantam que "instrumentos e características do
hipertexto devem ser conseguidos explicitamente para apoiar e facilitar à
aprendizagem de per si" (Mayes
et al. 1990, pág. 122, citado por Morgado, 1998).
retirado do site:
http://www.unicamp.br/~hans/mh/educ.html
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